quinta-feira, 10 de maio de 2012
Ela abriu os olhos, o teto branco confirmava que agora estava acordada. Ultimamente ela não diferenciava muito a realidade da imaginação. Assim, ela se levantou enxugando os olhos, lavou seu rosto como todo dia. Seu ritual era esse, e logo voltou para a cama. Pensou nas possibilidades, ela pensava que se ganhasse dinheiro para cada pensamento perdido, seria uma bilionária. Entre tantos pensamentos, pensou nele. Não confudam, pois o ele não é mais o ele, agora existiam tantos outros 'eles'. Eles que foram, eles que chegaram, eles que vão chegar logo. Na verdade nos seus pensamentos ela estava dando aula para o coração agir de acordo com sua cabeça. Educando a se encaixarem de acordo com suas vontades. Ela sentia vontade de tudo o que era novidade. Ela percebeu que quando estava dando ênfase no passado esqueceu completamente o futuro, e todos aqueles que surgiram em seu caminho. Está certo que ela podia estar pensando nas provas, nas intrigas, mas ela escolhia pensar em garotos e suas possibilidades. É movida a isso, gosta de bons filmes entre moças e moços. Quer vivê-los e ela tem esse direito. Enquanto estava deitada olhando para o teto, cerrando os olhos conseguiu montar na sua cabeça fértil um encontro. Ele irá acontecer, mas ela e sua pressa precisavam pensar em como seria. Isso tudo é uma forma para ela se encontrar com suas expectativas. Tinha prometido não fazer planos, mais não fazê-los estava angustiando sua mente. Ela tinha o brilho do sol entrando pela janela, sentiu o vento que entrou sem pedir licença em seu quarto, ele queria avisar da sua promessa, e mais uma vez ela quebrava metas impostas. Nunca foi de respeitar qualquer objetivo na vida. Seus impulsos quando deseja algo no amor a deixam cega, esquece qualquer passado, presente ou futuro. Mentira... ela não esquece do futuro, afinal vive montando encontros na sua mente que nunca aconteceram. Com os olhos fechados ela vai pegando mais uma vez no sono, o teto branco desaparece entre suas imagens idealizadas. Ela esquece do real, voltando assim para o mundo favorito dela. De alguma forma a certeza é que agora ela vive. São tantos mundos para só agora abrir os olhos para o certo. Assim, é certo que de alguma forma ela sonha melhor.
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