terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ciúmes […] Dói, uma estupidez aos dois, do portador ao receptor é doença pior que câncer porque corrói e destrói a alma, bagunça tudo e te tira a calma, mata por dentro, ao lado, lá fora o ciúme é irmão gêmeo da inveja. Se esconde no pecado da soberba, todos os parentescos da arrogância pouca dosagem é tempero do amor. Está no masculino e no feminino, pelo que se sabe não se encontra nos estados vegetais e minerais, ninguém está livre desse mal… Mas ao se instalar é temporal, troveja, Lampeja, Braveja. Invade o outro… Fraqueza. Ultraja à sua privacidade, estupra à tua consciência, só se percebe num relance no lance sutil ou passional e faz estragos à cabeça. Quando aparece depressa ou até mesmo sem pressa[…] Não se descobriu a vacina. A não ser o culto da auto-estima[…] Fazendo tanto mal pra si e pra gente. Ensinar ao relapso a confiança no taco, Haja tolerância, paciência, clemência.

Hoje a vida acabou comigo? Ou eu acabei com ela? Nas ruínas, vou catando o que restou... Aparentemente, não muito Morro pelo caminho Destroçada, arruinada... descabida Louca, desvairada Perdida Em meio ao estrago absoluto Num melancólico luto Um sopro de vida Viver e renascer É tarefa pra todo dia... Que luta!