sábado, 13 de outubro de 2012

“Você sempre me negou a possibilidade de darmos certo, e eu sempre te neguei a possibilidade de eu te abandonar. Éramos distintos, com opiniões e conceitos totalmente diferentes e opostos. Você era a favor de alguma coisa, e eu era contra, e sempre acabávamos entrando em uma guerra por isso. Você me negou a possibilidade de sonhar ao seu lado, tampouco construir uma história. Eu sempre te neguei o abandono, a solidão e saudade, mas jamais neguei o meu amor, apesar de tudo.”
 — Alugue Felicidade.


Ele se aproxima e você sente todas aquelas malditas sensações: coração batendo mais forte, borboletas no estômago, tique nervoso nas pernas e mãos tremendo. E seu cérebro insiste em dizer “Não perca o controle!”. Você respira fundo e o coração volta aos seus batimentos normais. Que alívio! Mas ele joga sujo, e vai se aproximando cada vez mais. Brinca com seus cabelos e de um jeito estranho deixa o cheiro dele em sua blusa. E segura suas mãos junto às dele, diz coisas alienadas mas no fundo fofas. E automaticamente você pensa “Me ferrei!”. Mas enquanto ele se distrai colocando pingo nos I’s no papel que você estava escrevendo, você vira o jogo. Olha nos olhos dele e fala o que tem que falar. Afinal, você não aceita que ninguém te faça de idiota! E é aí que ele perde o controle também. E você percebe que não resiste à tentação, que por mais que você tente, você não consegue abrir mão desse jogo. Pois você está se divertido tanto, até mesmo quando ele controla a situação. E essas coisas tem de acontecer justamente com você, que vem repetindo incansavelmente a frase “Não me deixe cair em tentação, mas livra-me do mal. Amém!”. Isso definitivamente não é justo, não é mesmo?