— | Marla de Queiroz |
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
"Não quero pessoas iguais a mim, já me aguento por tempo suficiente para saber que duas de mim acabariam com o mundo. Quero pessoas que me acrescentem algo, que me façam provar aquela comida que eu tenho tanto nojo mas que eu faria um esforço só pra ver ele feliz; quero pessoas que me levem para os lugares mais inusitados e que nunca imaginei conhecer; quero conhecer novas bandas e novas músicas, quero uma pessoa do meu lado que me faça gostar do jeito dela, que me mostre que meu jeito de ser não é o único e nem o certo. Quero um homem que me irrite com suas manias, que me provoque com nossas diferenças e que me faça aprender com seus erros. Viver ao lado de uma pessoa imperfeita seria perfeito."
domingo, 9 de setembro de 2012
Enquanto eu pulava sem parar na cama e com o som no último volume, ele dizia que ia embora. Jogava as roupas dentro da mala, enquanto eu berrava a minha música. Ele me encarava e dizia inúmeras vezes: "Você é uma louca!". E eu simplesmente
o ignorava. E eu via a ira estampada no seu rosto, mas eu não podia parar. Eu adorava aquele jogo! Ele simplesmente me puxou pelo braço e olhou no fundo dos meus olhos e afirmou "Você sempre estraga tudo". Eu sentei-me na cama, e olhei ao redor. O quarto estava uma bagunça. Quem dera se a bagunça só se fizesse ali. Pensei. Naquele momento eu sabia que eu deveria assumir que estava errada. Afinal eu estava sempre errada. E pedir para ele ficar. Fazer mil e uma promessas. Dizer que dali pra frente as coisas seriam diferentes. Mais uma vez. Abraçá-lo fortemente e assumir que eu precisava de sua companhia. Até vê-lo ceder. Me aconchegar em seus braços e dizer "Vai ficar tudo bem". Mas seria egoísmo demais de minha parte fazer esse teatro todo de novo. E aqueles olhos castanhos escuros me olhavam, esperando uma resposta. E eu era covarde demais para olhar naqueles olhos. Encarava a parede fixamente tentando conter as lágrimas que possivelmente iriam cair. A minha música acabou. E eu virei-me pra ele e disse com toda frieza possível: "Não esquece de pegar sua escova de dentes no banheiro. Não quero mais lixo aqui". E aquilo foi uma facada para mim, mas eu acho que fiz a escolha certa. Ele precisava ser feliz. E eu não era a pessoa certa para causar isso nele. Ele abaixou a cabeça, como quem estava decepcionado com o que acabara de ouvir e seguiu em direção à porta. E minha vontade era de correr atrás dele, de dizer tanta coisa. Mas eu li em algum lugar que "Amar é deixar a pessoa ser feliz, mesmo que seja com outra pessoa". E foi por isso que o deixei partir, porque o amo. E talvez ele nunca entenderá minha razão de ter lhe deixado ir. Mas no fundo, eu espero que ele também compreenda que essa foi a melhor saída.
Ela fala do amor como se fosse a pior coisa do mundo. Ela o diminuí, diz que ele não é essa coisa toda que muitos dizem por aí. Ela grita aos ventos que não precisa dele pra sobreviver. Talvez ela só seja mais uma garota que teve o seu coração partido por alguém. Ou talvez tudo que ela vem dizendo seja mera verdade.
(Menina Má)
(Menina Má)
“Pare de criar expectativas, pare de mostrar que tem um coração pra todo mundo, pare de esperar demais dos outros, pare de sempre esperar o melhor, pare de correr atrás de quem não daria uma passo por você. As pessoas machucam, você deveria saber disso. Você só pode confiar em você mesmo, até sua sombra te abandona no escuro. Com as pessoas não vai ser diferente.”
— Marcos Fil
— Marcos Fil
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