sexta-feira, 4 de maio de 2012

Amigo: — Cara, você se arrependeu de ter terminado com ela?
Ele: — Olha pra mim, você acha que eu me arrependi? Eu saia sexta e só voltava segunda de manhã pra trabalhar. Eu peguei a mãe, a filha, a prima, a tia e só não peguei a vó da vizinha, porque ela tinha hemorroida. Eu tinha cortesia pra entrar nas melhores baladas. Eu esnobei as garotas que todos os homens queriam pegar. Transei de segunda à sábado, e domingo eu via futebol. Detalhe, sem ninguém me chamando pra ir ver a porra do casal feliz no Faustão ou sei lá o que. Me mandavam mensagens o dia todo e se você perguntar se eu li alguma eu vou te dizer que não. Eu podia ver filme pornô, levar a guria que eu quisesse pra minha cama e depois chamar o taxi pra ela ir embora pra eu não precisar gastar gasolina, porque convenhamos, tá cara pra caralho. Eu era o que elas queriam de qualquer jeito. E eu, queria todas de qualquer jeito, mas só um pouquinho cada uma. Chamava todas de bê, pra não errar o nome de nenhuma. E por que diabos elas achavam que isso era fofo? Eu ia pra academia as três das tarde e voltava as oito da noite. Tenho uma coleção de calcinha perdida na última gaveta da minha estante. Eu saia na rua com o som alto no carro e podia escolher a dedo, quero essa, depois essa e mais tarde, essa. Na minha geladeira nunca tinha uma caixa de cerveja, eram no minimo quatro. Eu não devia nada pra ninguém. A única guria que me cobrava alguma coisa, era minha mãe. Me cobrava minha cueca lavada e só. Não tinha que ir no cinema ver as comédias românticas e falar “own amor, eu faria o mesmo por você”. Não tinha que deixar de ir pra balada pra fazer um lanchinho em família. Não precisava me preocupar em horário e olhava pra quem eu queria na rua. Minha casa tinha festa toda quarta. Camisinha aqui tinha do Bob Esponja até das Três espiãs demais. E eu ainda dava de brinde um moranguinho pra cada garota. Meu trampo era sentado na frente do computador. Peguei tua irmã cara. A amiga dela. A Carolzinha filha do Prefeito da cidade. A Jú filha do gerente do banco. Loira, morena, ruiva, que gostava de pagode até a que gostava de gospel. Eu tinha o mundo na minha mão. E você me pergunta se eu me arrependi? Me arrependi caralho. Porque toda essa porra de vida perfeita nesses 4 meses que fiquei sem ela não teve valor nenhum depois que eu vi ela sorrindo de um jeito que nunca sorriu pra mim, pra um outro cara aí. Pra um vagabundo desgraçado que vai fazer ela feliz, porque eu, eu não fiz ela feliz e ainda mandei a melhor coisa que eu tinha na vida me esquecer. E sabe o que é pior? Ela me obedeceu.
Eu sou assim, eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão, fome de mim. Eu vou ter as vontades mais loucas, eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer o seu “mas eu te amo” quando eu disser “eu te odeio, e não quero mais te ver por aqui”, eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário, e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar, eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas, eu vou respirar você, eu vou amar você.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

“Conta pra ela, vai. Chega nela e fala. Fecha os olhos, se for preciso. Fecha os olhos e finge que é pro espelho, como você já fez uma vez. Diz pra ela que você sente muito. Que se arrepende de todas às vezes em que poderia ter mudado a situação com poucas palavrinhas (e evitado algumas noites de choro e preocupação da parte dela), mas ao invés disso só ficou parado sem falar nada, como o idiota que é. Pede desculpas por quando ficou confuso entre um ex amor do passado que ainda te balançava, um possível caso pro futuro que te excitava e entre ela. Pede desculpa por ter deixado ela como última opção quando você era a única escolha. Confessa que se sente culpado por todas às vezes que estragou os possíveis relacionamentos dela provocando-a e fazendo ela cair na sua de novo, mesmo que isso seja a mentira mais descarada do mundo e que você não se arrependa. Assume que é egoísta e não sabe perder, que é atrapalhado e não sabe possuir, que é mimado e mandão e que tudo tem que ser do seu jeito, que é orgulhoso e pra você você sempre tá certo, que é pior do que criança, que é infantil, que é canalha, galinha… Como se ela não te conhecesse melhor do que você. Se humilha, se for preciso. Fala que vai compensar pelas noites de sono perdidas, pelas lágrimas desperdiçadas no travesseiro, pelas dores de cabeça, pelos cortes, por tudo. No fundo ela só espera um sinalzinho verde pra não desistir, uma confirmaçãozinha de que você ainda tá nessa junto com ela. Mas não deixa ela cansar de vez de você.”
Você assiste um filme, uma comédia romantica adolescente, ja até decorei, a garota mais invisivel da escola esta afim do cara mais foda da escola, mas a ele esta com a vadia, mas quer se mostrar como é de verdade, e com essa garota invisivel ele aprende, e sempre no fim eles acabam juntos. Não é justo né, você assiste aquilo e derrepente você se ve cheio de esperanças, que sendo você mesmo consegue tudo. Mas a vida não é assim parceiro, a gente luta, batalhar, cai, se humilha, e o que essa pessoa faz com você? Pisa, quebra tudo o que resta de você. Ja cansei disso, cansei de ser idiota, cansei de fazer tudo por alguém que não daria um passo por mim, mas infelizmente cansar não é desistir, pois é, é triste, mas fazer o que, é a vida, e não é com todos que ela é justa.
“Queria poder dizer que não te procurei, e tampouco senti tua falta. Dizer que não sou depende de ti, que era tudo uma brincadeira. Dizer que amor não serve para nós -e de fato não serve. Dizer que meu coração continua batendo no mesmo ritmo de sempre. Dizer que eu não ligo por onde você tem andado. Que não sigo teus passos. Queria dizer que não leio tuas mensagens, nem teus textos, e que não tenho vontade alguma de falar contigo. Queria dizer que não sou teu, apesar de cada parte de mim pertencer a você. Queria tanto dizer…”

terça-feira, 1 de maio de 2012

Deixa de ser idiota, guria! Enxuga essas lágrimas, saía desse quarto, pare de ouvir essa música de fossa, aprenda a se valorizar. Você acha que ele agora está em casa, chorando por você? E mesmo se estivesse, você merece mais que isso, muito mais. Ele é só um cara, muito idiota por sinal e não a sua vida. Você já conheceu outros antes, sofreu, se fodeu e superou, desta vez não irá ser diferente. Você é forte, guria! Chega de drama, de dizer que não consegue mais viver sem ele, porque você viveu e viveu bem antes de ele aparecer. Eu sei que dói, guria e dói pra cacete. Mas você não pode deixar essa dor te dominar, é ruim pra você. Abra as cortinas do quarto, guria. Olhe que dia lindo está lá fora, vista-se e vá espalhar seu brilho por aí. Pega todo esse amor que você tá sentindo, multiplica e direciona a você. Passe uma maquiagem para amenizar as olheiras de várias noites sem dormir, coloca um sorriso no rosto e vá viver sua vida, menina. Se não deu certo antes ou agora é porque tinha que ser exatamente assim, não se culpe por nada. Pode ter certeza que Deus tem algo ou alguém bem melhor reservado pra você, que vai chegar na hora certa. E você tem que estar preparada para isso, tem que estar liberta de tudo que te faz mal. E você estará, acredite em mim, ou melhor, acredite em você.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

SOBRE PSEUDO-DESCOLADOS Tudo bem, eu sei que algumas crianças são criadas por mães super-protetoras ou por avós melosas que não as deixam praticar o convívio social na infância e crescem sem a mínima noção de relacionamento, além de não terem a chance de “descobrir o mundo” sozinhas. E aí crescem como adolescentes totalmente inocentes (no verdadeiro sentido da palavra, daqueles que nunca tiverem o prazer de tocar a campainha do vizinho e sair correndo), lerdos e “caretas”. Mas porra! Nada justifica ficar contando historinhas por aí. Você provavelmente já conviveu com alguém assim. Desses que adoram gritar aos quatro cantos do mundo que bebem pra caralho, que fumam maconha todo dia, que pegam todo mundo e o caralho a quatro. “Bebi 1,5 litro de vodka de uma vez nesse final de semana e nem fiquei bêbado!!!” Foi isso que um pseudo-descolado me disse hoje na maior cara de pau que você pode imaginar. Puta que pariu, dá vontade de dar tiro. 
 (Henrique Dias)
"Na verdade quando achamos que tudo esta bem, o “mal” vem como um tsunami. Basta nós o enfrentarmos e catarmos todos os cacos e pedaços que foram feitos, para nos reconstruir. Só assim iremos saber se realmente somos merecedores da felicidade, afinal ela vem apos uma luta."

domingo, 29 de abril de 2012

Prostitutas perdendo o emprego porque as menininhas de hoje em dia dão de graça.

"Desisto. Eu acho, às vezes, que seria mais produtivo perseguir pombos em praça pública. Bem, eu só queria dizer que, apesar desse seu jeito todo iceberg de ser, eu te acho um rapaz incrível. Você é o melhor ser humano entre os piores que já conheci. Ou o pior entre os melhores. Não sei. Sei que eu inexplicavelmente estou na tua e você sabe disso."

"Só que agora você deve estar, sei lá, pegando uma outra garota pra levar ao cinema. E tudo bem por mim, sério mesmo. Sei bem que você sabe que a tal não merece mais que uns pacotes de pipoca, restaurante, beijos no carro. Posso imaginar como ela vai dizer 'me liga'. E você vai responder com seu velho e irritante 'aham'. Sabendo que não vai ligar."

Eu odeio você e seu jeito retardado de falar. Eu odeio esse seu jeito de sorrir largo fechando os olhos. Eu odeio esse seu corpo definido com essa sua cara de nerd-tímido que estranhamente se combinam demais. Eu odeio quando você me chama de "nega" e quando diz "deixa de ser besta", ativando esse meu lado mulherzinha meiga-trouxa. Eu odeio o fato de te ver e não poder correr pra te abraçar (sim, eu odeio mesmo isso). Eu odeio o fato de você me fazer sentir leve. Eu odeio o fato de você conseguir arrancar tão fácil um sorriso meu. Eu odeio o fato de você bancar o sonso e não dizer logo "ei garota, eu quero ficar com você" (sim, eu odeio mesmo isso). Eu odeio o fato de eu nem te conhecer direito e você já me causar tantas sensações, tantas emoções. Eu te odeio por você já estar sendo a inspiração dos meus textos. Eu te odeio por já está causando em mim a necessidade de quere te cuidar, te proteger, te decifrar. Eu te odeio por me seduzir com aquela foto que eu tanto adoro. Eu te odeio por talvez estar me apaixonando por você. Eu me odeio porque ao mesmo tempo eu quero pra caralho gostar de você e sentir todas aquelas bobagens de garota apaixonada, mas também não quero "brincar" disso com medo de me machucar, outra vez. Eu odeio ter que agir com calma e cautela com você, odeio ter que escolher minhas palavras numa conversa nossa (sim, eu odeio mesmo isso). Eu odeio estar escrevendo isso agora, porque na verdade, eu queria tá do seu lado, te chamando de idiota, enquanto você, deitado ao meu lado, mexe nos meus cabelos e cisma em dizer que eu sou o que te faz mais feliz.