sábado, 26 de maio de 2012

Estou carente, mas não de abraços e cafunés. Estou carente de alguém que me puxe pela blusa. De alguém que me leve para o quarto. De alguém que tire minha blusa sem que tenha o mínimo de vergonha. Estou carente de alguém que me jogue na parede, que morda meus lábios, que me olhe de jeito safado. Desejo tanto que os dedos de alguém se embaraçem com meus cabelos - puxe-o, se preciso for. Eu não ligo. Quero um alguém uma pessoa que não seja submissa, que venha e fique por cima. Que cancele minhas ações e se imponha ".

"Se está bravo com alguém e ninguém faz alguma coisa para consertar a situacão …conserte você. Talvez hoje, aquela pessoa ainda queira ser seu amigo, e se você não consertar isto logo, talvez amanhã seja muito tarde. Se está apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe…diga a ela. Talvez hoje, aquela pessoa também esteja apaixonado por você e se você não falar isto hoje, talvez amanhã seja muito tarde. Se você morre de desejos de dar um beijo em alguém… então dê. Talvez essa pessoa também queira seu beijo, se você não der isto a ela hoje, talvez amanhã seja muito tarde. Se você ama alguém e acha que esse alguém lhe esqueceu…entao diga a ele. Talvez essa pessoa sempre o tenha amado e se você não lhe disser isso hoje, talvez amanhã seja muito tarde. Se você precisa de um abraço de um amigo… você deve lhe pedir. Talvez ele precise isto mais que você, e se você não lhe pedir hoje, amanhã pode ser muito tarde. Se você realmente tem amigos, aos quais aprecia… conte isto a eles. Talvez eles também o apreciem, e se eles partem ou vão embora, talvez amanhã seja muito tarde."

"Eu não sei qual é o mal que as pessoas vêem em falar comigo. Serei um pouco mais claro: Não sei o mal que meus amigos, os meus próprios amigos vêem em falar comigo. Eu estou aqui, e disso eles sabem, eu estou aqui ocupado, demorando as vezes, desatento, mas estou aqui. Agora por que falam comigo se for pra dar apenas “oi” e deixar o resto em minhas mãos? Por que me mandar indiretas nas redes sociais e deixar a minha janela do instantâneo fechada? Os amigos de antigamente eram mais presentes e serenos. A sinceridade de uma amizade antes, a qual não vivo mais era uma coisa tão boa e que eu pouco tenho hoje. Na verdade, minha rotina matou todas as amizades presentes, e não me pergunte se sou um amigo virtual, não me pergunte onde eu me encontro com os meus amigos. Não me chame de geração coca-cola, eu não gosto - de coca, mas gosto de Legião Urbana. E não sei se é por não estar acostumado, mas eu realmente sinto a falta que as minhas amizades presentes fazem, os amigos que iam me chamar em casa pra brincar de seja lá o que for, e rir de piadas tão sem graça quanto o que sou hoje. Sinto saudades de gostar da menina da minha rua e achar ela a pessoa mais linda do mundo. Sinto a falta de tudo que fiz de errado e meus amigos me acobertaram, sempre levaram a culpa com eles, de quando pulavam na casa do vizinho pra pegar minha bola, e quando eu fazia o mesmo por eles. Sinto muito a falta de ser o ombro para alguém chorar, e de me deitar em alguém e xingar meio mundo de raiva por não conseguir chorar e saciar minha vontade.Eu deixei todo mundo ir embora, e não tenho o minimo de jeito pra trazê-los de volta. Eu sinto a falta que meus amigos deixaram em mim, e agora eu vivo assim. Sem saber me relacionar, sem me acostumar com essa porcaria fixa em meu quarto, minhas listas intermináveis de uma engenharia ilusória que me promete dar dinheiro. Eu preferia ter terminado o médio, estudado mais música e me formar nisso que eu gosto. Eu queria desistir da música no meio desse tempo e fazer letras que eu gosto. Eu queria me arrepender de não ter um salário bom e pouco reconhecimento e voltar pra música. Eu queria meus amigos de volta. Ah…" Luiz Henrique

"Eu queria ter a mania clássica de escrever em folhas de papel em branco. Mas as minhas histórias ultimamente são de tristeza. Não me pergunte onde estão as paixões, as mansões, os carrões nem os carões dos amigos, ou qualquer coisa de um sonho bobo. Eu sou simples no vestir, no andar, no olhar, no falar e até no ar que me cerca, mas eu vou aderindo a tecnologia desse novo mundo e ao invés das linhas falhas de um caderno de brochura, vejo o meu monitor que me endoida com esses tais “pixels” que confundem toda a minha cabeça. Depois não sabem porque os jovens de hoje em dia, até os que tem mais mania de velho, escrevendo, compondo, se apegando ou se achegando, ficam loucos. Vamos botar a culpa nos pixels."


Do que adianta cuidar excessivamente da sua aparência, se por dentro você é pior do que lixo?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ninguém tem medo de dizer "eu te amo". Tem medo é da resposta.

Éramos conhecidos e viramos vizinhos, passamos a conversar todos os dias, consequentemente nos tornamos melhores amigos, confidentes, companheiros, tudo que duas pessoas podiam ser. Só que nada dura para sempre, eu me apaixonei, então meu castelo desmoronou. Eu não queria, mas aconteceu e ninguém manda no coração, agora nós dois passamos de melhores amigos para desconhecidos.

Hoje em dia é diferente e eu te digo o que vai ser. Brincar com emoção é coisa de criança. Agora pra você, não tem mais esperança. Eu te falo francamente, você é deprimente. Se liga idiota, fique mais conciente. Machista, convencido, e agora se fudeu...eu tô pegando um amigo seu! (Diwali)

Eu durmo com o ventilador ligado nos dias mais frios, eu grito a minha mãe quando tenho pesadelos, adoro pegar no pé do meu irmão sem motivo nenhum, faço os meus amigos passarem as maiores vergonhas comigo, já matei aula, já inventei as desculpas mais absurdas, já tomei todas, fugi de casa e voltei no outro dia, eu tenho história pra contar, sou cheia de defeitos e até gosto deles, eu sou assim totalmente louca e normal ao mesmo tempo.

"Não pode fazer as pessoas amarem você, mas pode fazê-las temerem você."

terça-feira, 22 de maio de 2012


“Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou, e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos.”
— Caio Fernando Abreu
“Não há o que perdoar. Ambos sabíamos que estávamos prestes a cair em um abismo, mas ambos tínhamos esperança de que este obstáculo também fosse vencido pela força de nossas ações. Não há o que perdoar, a não ser que cada um perdoe a si mesmo. É óbvio que ainda dói ver que já não te tenho mais presente no meu dia á dia. Mas eu também deixei cair tudo na rotina. Nossa cumplicidade se esgotou á cada briga e foi isto, o maior buraco que existiu entre nós. Só não entendo como, algo tão bonito se transformou em algo oco e sem cor. Talvez esta seja a pior coisa da vida: Se vê perder o que mais cultivamos.”

“E sabe, tenho medo de cair na rotina. Aquela coisa ordinária de acordar, envelhecer a alma a cada segundo que passa e voltar a dormir com aquele arrependimento de não ter sentido pelo menos um frio na barriga. Me atormenta o pensamento de que a vida passou e eu só quis que ela voltasse.”
— Pedro Cabral