quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ei me concede essa dança? Qual o problema? Eu sei que você também adora essa música. Então... Vamos nos lembrar dos velhos tempos. Lembra de como a gente se conheceu naquela festa de formatura? Você estava vestindo um terno azul marinho e girava a gravata incansavelmente pelo ar. E eu era a garota louca do vestido vermelho que dançava descontroladamente pelo salão como se não existisse mais ninguém ao meu redor. E de repente nossos olhares se cruzaram em meio àquela multidão. E naquele instante eu percebi que nossos destinos também estavam cruzados. Ah por favor, espere a música acabar. Não vai me deixar sozinha no meio do salão, não é? Está preocupado com a “sua garota”? Pode ficar tranquilo que ela só aparecerá no momento certo. Relaxa, não a tranquei no banheiro ou coisa do tipo. Lembra do nosso primeiro encontro oficial? Você estava ansioso e não parava de dizer o quanto adorava me ver sorrir. E eu te calei com um beijo e depois outro e mais outro... Foi bom, não é mesmo? Lembra das minhas unhas roçando pelas suas costas enquanto você me beijava o pescoço dentro do seu carro naquela mesma noite? E o desfecho da noite nem é preciso comentar... Podemos repetir tudo isso hoje. Que tal? Não adianta tentar afastar o seu corpo do meu, porque isso entrega ainda mais os efeitos que causo em você. Ei, me olhe nos olhos se tiver coragem e me diz que tudo que vivemos não significou nada para você. Me diz que se arrependeu de cada ligação, de cada mensagem, cada toque, cada beijo, abraço e amasso. E eu vou embora agora mesmo. Não consegue, não é mesmo? Você ainda está ligado em mim como eu estou em você. Lá vem a "sua namorada". A música está chegando ao fim e cabe a você colocar ou não um fim na nossa história agora. Portanto, se decida! Te espero no lugar de sempre.


Então me diz: Para que fingir que não está nem aí pra mim? Seus olhos te entregam toda vez que se encontram com os meus por acaso em meio à multidão. Eu ainda causo efeitos em você. Talvez não sejam de forma tão intensa como antes, afinal, há uma terceira pessoa na nossa história. Mas eu sei que você ainda me deseja. E que quando me olha, pensa: "O que eu fiz de tão errado para ter a deixado ir embora?". Eu também penso a mesma coisa. E mesmo tendo todas as respostas surgindo em minha mente como um filme, me nego a aceitá-las. Às vezes eu acho que te superei, que vou realmente seguir minha vida e até mesmo encontrar um novo alguém. Mas é só sentir a sua presença que eu me perco toda. E eu sei que com você acontece o mesmo. De um lado meu coração grita para o seu "Esquece o orgulho e vem!" e do outro, o seu coração grita para o meu "Esquece o medo e vem!". E eu te pergunto: Até quando deixaremos nossa história escrita em linhas tortas, sem sabermos se devemos colocar ponto final ou reticências? Não precisa responder agora. Vem cá e me dá um abraço, vem deixar seu cheiro grudado em mim. Vem viver tudo aquilo que a gente ainda não viveu.


Será que é pedir demais, viver um conto de fadas nem que seja uma vez, com um príncipe bem gato e aquele beijo no final, porque isso de beijar sapo na esperança que se tornem príncipes já deu.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Amizade entre homem e mulher é assim: é aturar ele falando das garotas que já pegou e ser obrigada a ouvir cada detalhe do envolvimento; é ser chamada de 'cara', 'velho', 'doido' e 'mano' também; é ser convidada para assistir futebol ou jogar videogame num domingo à tarde ou tomar uma cerveja no sábado; é ser zoada por não ter penteado o cabelo; é ouvir um "eu te amo porra" do nada; é ter encontros quase rotineiros e nunca enjoar um do outro; é brigar por coisas idiotas e meio minuto depois estar conversando numa boa; é ter uma companhia nos momentos bons; é ter alguém que vai aturar seu porre ou sua TPM; que vai cuidar de você na balada e tomará o celular da sua mão quando você decidir ligar para o ex; é apresentar aquela prima da capital que veio passar o fim de semana na sua casa; é sentir ciúme e fazer pirraça; é emprestar moletom e nunca mais devolver; é morder pra deixar marca; é abraçar para deixar o perfume grudado na pele; é falar que tal vestido está curto e que se sair com ele os caras vão querer me estuprar; é mandar ele tirar a camisa de time de futebol quando forem num churrasco. Enfim, amizade entre homem e mulher, por mais que muita gente não acredite, é a amizade mais sincera que existe.

Vivemos em um mundo onde fazer amor é pecado, onde a corrupção é aceita, onde ser gay é motivo de violência, Como ser feliz em um lugar onde nós que queremos ser felizes somos considerados pecadores, e onde boas pessoas são passadas para trás, hoje em dia se você for uma boa pessoa, você é considerada como idiota, Então como viver assim? Em um mundo de ilusão, cheio de mentiras, pessoas hipócritas e falsas a todo nosso redor, promessas que nunca serão cumpridas e diversos sonhos deixados para trás…

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

“E nós nunca vamos nos beijar na chuva. Eu também nunca vou calar sua boca com um beijo e nenhuma das nossas brigas vão acabar na cama. Eu nunca vou te observar enquanto você dorme e nunca vou fazer cafuné em você quando você estiver com a cabeça deitada no meu peito. Não vamos passar tardes assistindo filmes românticos debaixo das cobertas e comendo brigadeiro. Também não vamos passar madrugadas acordados conversando. Nossos planos não vão se concretizar. Eu não vou ficar com vergonha conhecendo sua família. Não vamos contar aos nossos filhos a longa e estranha história sobre como nos conhecemos. As pessoas não vão olhar pra nós e falarem sobre como nós somos bonitinhos juntos. Não vamos discutir sobre quem vai levantar pra apagar a luz do quarto. Não vamos ter um futuro. Tudo isso poderia ter acontecido, mas não vai. Porque nós dois fomos feitos pra nos conhecermos, nos apaixonarmos, mas não pra ficarmos juntos.”

Amigo: — Cara, você se arrependeu de ter terminado com ela?
Ele: — Olha pra mim, você acha que eu me arrependi? Eu saia sexta e só voltava segunda de manhã pra trabalhar. Eu peguei a mãe, a filha, a prima, a tia e só não peguei a vó da vizinha, porque ela tinha hemorroida. Eu tinha cortesia pra entrar nas melhores baladas. Eu esnobei as garotas que todos os homens queriam pegar. Transei de segunda à sábado, e domingo eu via futebol. Detalhe, sem ninguém me chamando pra ir ver a porra do casal feliz no Faustão ou sei lá o que. Me mandavam mensagens o dia todo e se você perguntar se eu li alguma eu vou te dizer que não. Eu podia ver filme pornô, levar a guria que eu quisesse pra minha cama e depois chamar o taxi pra ela ir embora pra eu não precisar gastar gasolina, porque convenhamos, tá cara pra caralho. Eu era o que elas queriam de qualquer jeito. E eu, queria todas de qualquer jeito, mas só um pouquinho de cada uma. Chamava todas de bê, pra não errar o nome de nenhuma. E por que diabos elas achavam que isso era fofo? Eu ia pra academia as três das tarde e voltava as oito da noite. Tenho uma coleção de calcinha perdida na última gaveta da minha estante. Eu saia na rua com o som alto no carro e podia escolher a dedo, quero essa, depois essa e mais tarde, essa. Na minha geladeira nunca tinha uma caixa de cerveja, eram no minimo quatro. Eu não devia nada pra ninguém. A única guria que me cobrava alguma coisa, era minha mãe. Me cobrava minha cueca lavada e só. Não tinha que ir no cinema ver as comédias românticas e falar “own amor, eu faria o mesmo por você”. Não tinha que deixar de ir pra balada pra fazer um lanchinho em família. Não precisava me preocupar em horário e olhava pra quem eu queria na rua. Minha casa tinha festa toda quarta. Camisinha aqui tinha do Bob Esponja até das Três espiãs demais. E eu ainda dava de brinde um moranguinho pra cada garota. Meu trampo era sentado na frente do computador. Peguei tua irmã cara. A amiga dela. A Carolzinha filha do Prefeito da cidade. A Jú filha do gerente do banco. Loira, morena, ruiva, que gostava de pagode até a que gostava de gospel. Eu tinha o mundo na minha mão. E você me pergunta se eu me arrependi? Me arrependi caralho. Porque toda essa porra de vida perfeita nesses 9 meses que fiquei sem ela não teve valor nenhum depois que eu vi ela sorrindo de um jeito que nunca sorriu pra mim, pra um outro cara aí. Pra um vagabundo desgraçado que vai fazer ela feliz, porque eu, eu não fiz ela feliz e ainda mandei a melhor coisa que eu tinha na vida me esquecer. E sabe o que é pior? Ela me obedeceu.
"O amor se esgota.Eu descobri isso ontem, quando o ex namorado da minha irmã ligou pra ela. 3 meses, 3 meses esperando qualquer sinal dele. Qualquer ligação, qualquer aparição, qualquer sinal de fumaça. E ele nada, e ele desaparecido. Não digo totalmente desaparecido, entendam isso como: E ele desaparecido da vida dela. Minha irmã diariamente recebia notícias dele, e era sempre como: Ontem eu vi seu ex numa balada que eu fui, ele está melhor do que nunca. E minha irmã deveria pensar coisas do tipo: Como ele podia estar bem, quando eu estava tão mal? Eu via ela chorar o dia inteiro, eu ouvia ela reclamar pra mim, pras amigas, e pra quem mais quisesse ouvir o quanto ela sentia falta dele. Ela o amava como ninguém mais o amaria, e ela fez de tudo por ele. Isso durou até semana passada. Minha irmã havia finalmente saído do transe em que ela estava, ela havia finalmente… Acordado. Colocou um vestido apertado, um sapato alto e saiu. Lembro até dela ter me chamado para ir, e ela estava com um sorriso enorme no rosto. Minha irmã saiu com as amigas de segunda à sexta, aproveitou tudo aquilo que ela tinha perdido. E ontem ele finalmente ligou.
 “Você estava bonita ontem.” 
 “Você me viu?”
 “Sim. Parece estar feliz.” 
“Sim, finalmente.” 
“Fico feliz por você, estou com saudades.”
 E então, ela me surpreendeu. Não respondeu nada. Não chorou, não resmungou, não fez pirraça, não surtou. Simplesmente desligou o telefone, se arrumou, e saiu novamente. Disse que se ele ligasse, que era pra dizer que ela não estava. E que nunca estaria. Então eu percebi que a necessidade por uma pessoa se esgota. E o amor também. Não importa qual tamanho seja ele, não importa quão enorme ele seja. O amor simplesmente se esgota."

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática e sem aquela necessidade toda de ser amada. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe que a cada dia eu penso menos nele, mas que conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranqüilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto. Ele nem imagina quanta coisa pude planejar durante esses dias todos e como me isolei pra tentar organizar todos os meus projetos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Que tenho sentido mais sono e ainda assim, dormido pouco. Que tenho escrito mais no meu caderno de sonhos. Que aqui faz tanto frio, ele não sabe por mim. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que eu entendi que se eu resolver a minha dor, ainda assim, poderei criar através da dor alheia sem precisar sofrer junto pra conceber um poema de cura. Hoje foi um dia em que percebi quanta coisa em mim mudou e ele não sabe sobre nada disso. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática e sem aquela necessidade toda de ser amada. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe que a cada dia eu penso menos nele, mas que conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranqüilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto. Ele nem imagina quanta coisa pude planejar durante esses dias todos e como me isolei pra tentar organizar todos os meus projetos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Que tenho sentido mais sono e ainda assim, dormido pouco. Que tenho escrito mais no meu caderno de sonhos. Que aqui faz tanto frio, ele não sabe por mim. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que eu entendi que se eu resolver a minha dor, ainda assim, poderei criar através da dor alheia sem precisar sofrer junto pra conceber um poema de cura. Hoje foi um dia em que percebi quanta coisa em mim mudou e ele não sabe sobre nada disso. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não me provoca, cê não sabe o perigo que eu sou.

Não se engane garota. Ele correu atrás por tempo demais. Tentou te ligar nas madrugadas em que sentiu sua falta. Foi na porta da sua casa sabendo que você não atenderia. Abriu o coração sabendo que você não queria entrar. Se arriscou, caiu, machucou e cicatrizou. Pediu para que você ficasse, só mais um pouco. Sua mania de fugir daquilo que te faz feliz não falhou. E você fugiu com a certeza de que um dia se arrependeria. E esse dia chegou. (Isabela Freitas)

“Se você recusou sua rotina, deixou de fazer aquilo que mais gostava em nome de alguém, torrou seus bens, abandonou os amigos e os prazeres mais fundamentais, isso não é amor, é paixão. A paixão é uma fatalidade , o amor é uma escolha. A paixão é egoísta, o amor é generoso. A paixão é renúncia, o amor adapta. A paixão é confinamento, o amor é abrigo.” — Fabrício Carpinejar.

“Você quer transar?” Não, na verdade. “Você não gostou de mim?” Gostei. Você tem uma feição bonita. Seu corpo é maravilhoso, até onde consegui ver. Adorei seus pés, são pequenos e bem cuidados. Seu cheiro é gostoso, também. “Obrigada. Mas?” Sei lá, não estou mais a fim. Acho que eu estava me sentindo meio solitário, meu telefone não tem tocado muito ultimamente. “Você vai pagar pra alguém falar contigo, é isso?” É. Acho que sim. Patético, eu sei. É que, atualmente, encontrar alguém pra trepar anda mais fácil que alguém disposto a escutar você. No futuro sua profissão será extinta, e nas esquinas haverá pilhas de gente com bons ouvidos, anunciando uma hora de papo por cinquenta contos. O cafuné será o novo boquete.” — Gabito Nunes

“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.” — Friedrich Nietzsche.

“E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.” — O Diário de Anne Frank.

“Sou egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto, pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo, pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer alongamento, rir de mim, chorar comigo.” — Clarissa Corrêa

“Nunca, jamais, por hipótese nenhuma nos deixe dormir brigados. Mesmo que você já esteja discutindo de olhos fechados pelo sono, precisa me prometer que irá me abraçar e dizer algo do tipo: “amanhã podemos continuar brigados, mas agora quero que você saiba que é o amor da minha vida.” — Luara Quaresma.

domingo, 4 de novembro de 2012

“Ela tinha 14 e ele 21, eram totalmente diferentes. Ela gostava de Rock e ele de Rap, ele fazia bico nos horários vagos e ela estudava na casa das amigas. Isso aconteceu em 1974, e foi tudo por acaso. - Dizia a filha deles.”

Anonymous. 

“Nunca fui do tipo que precisava de atenção, de ser amada por todos, de precisar de um namorado pra ser feliz. Sempre passei a imagem de ser forte. Mas só por isso as pessoas achavam que eu nunca chorei, que eu nunca sofri, que eu nunca amei. E esse foi o maior erro delas, achar que por ser forte eu não tinha um coração.”

“Eu sou daquelas pessoas inseguras que volta pra ver se fechou a torneira, se a porta está trancada, se o fogão está desligado. Eu sempre fui assim, sempre precisei reafirmar minhas certezas - então não me culpe se eu ficar perguntando se você ainda gosta de mim umas dez vezes ao dia. Aceite-me como sou, que eu te aceito como tu és.”

 — Caio Augusto Leite