quinta-feira, 12 de abril de 2012
“Por muito tempo eu ignorei o fato de não saber quem realmente você era. E nessa brincadeira de estar sempre ao teu lado, me deixei levar por sinais que representavam aquilo que não era pra ser entendido. Noites passadas em claro, observando a lua e querendo uma única coisa: Velar teu sono. Não necessariamente por uma questão poética, romântica ou algo relacionado. Velar teu sono significaria estar perto, estar perto em termo de proteção, sem intensão de decifrar os segredos que tanto você guardava à sete chaves dentro do coração Você tinha segredos, certo? Todos têm. Mas quando ouvia sua voz ao telefone, já não sentia mais aquele ar de entusiasmo que encontrava em seus beijos. Se você fingia? Bom, todos fingem em algum momento. E os seus olhos? De qualquer modo, querendo ou não, eu nunca poderia esquecê-los. Aquela sua marca registrada. Aquele seu jeito de mexer no cabelo. Aquele seu jeito tímido, que eu adorava. Aquele sorriso que só você era capaz de dar com aquela capacidade de fazer eu sorrir também. Aquele seu jeito de tornar o clichê a coisa mais bonita de um mundo que eu havia criado só pra te guardar. Você se foi, levou a chave, o mundo que estávamos criando, os segredos que eu quase decifrei. Seja lá o que você faça da sua vida hoje em dia. Eu só espero que tenha feito algo do qual se orgulhe. Espero que tudo o que passamos, não seja jogado um corretivo, como se nada tivesse valido à pena. E se não deu certo, não foi porque não queríamos. Há coisas que são feitas para darem certo e outras não. Esse talvez foi o nosso caso. E por ainda te amar, eu desejo que você seja feliz com alguém.”
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