sábado, 26 de maio de 2012
"Eu não sei qual é o mal que as pessoas vêem em falar comigo. Serei um pouco mais claro: Não sei o mal que meus amigos, os meus próprios amigos vêem em falar comigo. Eu estou aqui, e disso eles sabem, eu estou aqui ocupado, demorando as vezes, desatento, mas estou aqui. Agora por que falam comigo se for pra dar apenas “oi” e deixar o resto em minhas mãos? Por que me mandar indiretas nas redes sociais e deixar a minha janela do instantâneo fechada? Os amigos de antigamente eram mais presentes e serenos. A sinceridade de uma amizade antes, a qual não vivo mais era uma coisa tão boa e que eu pouco tenho hoje. Na verdade, minha rotina matou todas as amizades presentes, e não me pergunte se sou um amigo virtual, não me pergunte onde eu me encontro com os meus amigos. Não me chame de geração coca-cola, eu não gosto - de coca, mas gosto de Legião Urbana. E não sei se é por não estar acostumado, mas eu realmente sinto a falta que as minhas amizades presentes fazem, os amigos que iam me chamar em casa pra brincar de seja lá o que for, e rir de piadas tão sem graça quanto o que sou hoje. Sinto saudades de gostar da menina da minha rua e achar ela a pessoa mais linda do mundo. Sinto a falta de tudo que fiz de errado e meus amigos me acobertaram, sempre levaram a culpa com eles, de quando pulavam na casa do vizinho pra pegar minha bola, e quando eu fazia o mesmo por eles. Sinto muito a falta de ser o ombro para alguém chorar, e de me deitar em alguém e xingar meio mundo de raiva por não conseguir chorar e saciar minha vontade.Eu deixei todo mundo ir embora, e não tenho o minimo de jeito pra trazê-los de volta. Eu sinto a falta que meus amigos deixaram em mim, e agora eu vivo assim. Sem saber me relacionar, sem me acostumar com essa porcaria fixa em meu quarto, minhas listas intermináveis de uma engenharia ilusória que me promete dar dinheiro. Eu preferia ter terminado o médio, estudado mais música e me formar nisso que eu gosto. Eu queria desistir da música no meio desse tempo e fazer letras que eu gosto. Eu queria me arrepender de não ter um salário bom e pouco reconhecimento e voltar pra música. Eu queria meus amigos de volta. Ah…"
Luiz Henrique
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As vezes nós temos medo das patadas que vocês, bipolares, dão em quem não merece! Sou casada com um Bipolar e as vezes, na maioria das vezes eu me afasto, pois me dói as grosserias gratuitas.
ResponderExcluirAfinal, ninguem tem culpa dos ciclos de vocês!